Sunday, January 13, 2013

Acertos, boas apostas ou tiro no pé?

Durante a semana tivemos a confirmação de Alecsandro, a surpresa de Morais e agora, no domingo, a notícia de que Araújo se juntará ao elenco do Glorioso para essa temporada, além dos já apresentados Rosinei, Luan e Gilberto Silva.

Essa é minha análise dos reforços:

Alecsandro

É um bom centro-avante com boa finalização que tem qualidade para ser uma peça fundamental do time podendo, até, ganhar a posição do Jô em um esquema sem o pivô (que ninguém faz melhor que o Jô no Brasil). Vem para compor e ser opção para o banco mas tem qualidade para brigar por vaga no time.








Morais


Teve um início de carreira promissor mas problemas pessoais o fizeram abandonar o futebol no ano passado. É um tiro no escuro porque vai depender somente dele voltar a ser o jogador dos tempos de Vasco então não adianta ter a melhor estrutura e os melhores profissionais do país se ele não quiser progredir e atingir o melhor de sua técnica e forma física. Nos beneficia o fato de ser um contrato de risco e por produção.







Araújo


Com certeza um bom atacante, mas se for verdade o que seu empresário noticiou sobre seu salário, de R$200 mil por mês, é um dinheiro, a princípio, mal empregado. Vem para ser reserva e disputar posição com Bernard. É muito dinheiro para um jogador de 35 anos que não acredito ter chances de ser titular, mesmo com a eventual saída de Bernard. Bom para compor elenco. Se realmente for esse o salário, é um valor muito além da realidade e qualidade do jogador.




Rosinei


Uma aposta do Cuca em um jogador que, assim como o Morais, terá de recuperar seu bom futebol mas, ainda assim, não joga na função que dizem ser a que vai ocupar no time, substituindo Danilinho. É um jogador mais de marcação, sem a chegada ao ataque com qualidade.





Luan

Jogador com um futuro brilhante se for bem trabalhado e não deixar escapar a oportunidade de jogar em um time grande e que a torcida apóia muito mas cobra com a mesma paixão. Se recupera de lesão e esperamos que esteja à disposição em breve.











Gilberto Silva

Não precisa de comentários. Grande jogador e grande caráter. Única dúvida ficará com a posição em que atuará. Se for zagueiro, será reserva. Se for volante, tem grande chance de ganhar a posição do Leandro Donizete por ter melhor qualidade no passe, marcação e presença na área além do fato de não fazer muitas faltas.

Sunday, January 6, 2013

Que venha a LUPO

(R) Lupo Sport




Ficamos esperando Nike ou Penalty e recebemos Lupo.

Vou ser honesto e dizer que isso me chateia a cada vez que lembro dessa decisão que, baseada em especulações da imprensa, não foi tão superior à proposta da Penalty.

A qualidade dos materiais é, em parte, um mistério mas garantem ter tecnologia de ponta.

Sempre comprei camisas oficiais do Galo mas não me vejo comprando uniformes da Lupo. Preciso dizer que a paixão pode falar mais alto e mudar minha opinião.

A missão da Lupo não será fácil, mas para o bem da Massa, torço que seja bem executada. Serão pontos primordiais:

1. Design

É de suma importância um design limpo e inovador que chame a atenção da Massa, apesar de ser muito difícil inovar no uniforme titular sem fugir do básico design listrado. Esse foi um dos pontos em que a Topper pecou nos 2 primeiros anos e só acertou o design no seu último ano.

2. Qualidade

Não só para os tocedores, mas principalmente para os jogadores, os materiais devem ser de qualidade superior ou igual ao que antecedeu.

3. Disponibilidade

Moro nos USA e a não ser em lojas de produtos brasileirose a preços exorbitantes, é impossível encontrar uma camisa do Galo. Estive na Loja do Galo logo após o lançamento da coleção 2012 e as opções eram muito poucas, limitadas a uniforme titular, reserva e de treino. Nada de moda casual ou acessórios.

4. Capacidade de produção e logística

Na história recente do futebol brasileiro temos o exemplo da Champs que ofereceu mundos e fundos ao Vasco e não conseguiu suprir a demanda da torcida e e pior, o time não tinha material suficiente e acabou sendo substituída pela Penalty em menos de 1 ano de contrato.
Não podemos levar muito em consideração porque até a Nike teve essas dificuldades com o outro time carioca. Mas em se tratando de uma marca sem tradição é mais fácil de acontecer esse tipo de problema.

5. Só vai funcionar se conseguirem unir os itens de 1, 2, 3 e 4. Para o time, somente o design pode ficar de lado mas a torcida não irá comprar e ninguém terá lucro.

Só nos resta torcer que seja para o melhor, mas a probabilidade reza o contrário. Tomara que eu esteja errado para o bem do Galo

Mineirão ou Estádio Próprio?


Pois é Massa...


Estamos assistindo ao impasse entre o Galo e a Minas Arena a respeito do Mineirão.
O Galo precisa do Mineirão? Precisa sim porque existem jogos que necessitam do palco maior do futebol mineiro.
Se tudo correr como planejado, depois da 1.ª fase da Libertadores precisamos de um estádio que possa acomodar um maior número de torcedores e, em contrapartda, beneficiar os cofres com uma renda de provavelmente o dobro do Independência.

Me recordo de informações via imprensa de que o Galo estava negociando com o Grupo Espírito Santo, de Portugal, para a construção de um estádio em BH ou na região metropolitana.
Aí veio o anúncio da Copa do Mundo no Brasil e o então governador Aécio neves pediu aos times da Capital que ajudassem o Estado a renovar o Mineirão e o Independência ao invés de investir em estádios próprios que também era plano do time rival.

O América era o "dono" do Independência em regime de arrendamento ou comodato e, para permitir a reforma e uso do estádio para a copa teve o contrato renovado por mais 25 anos se não me engano.

O Galo acertou com a BWA para explorar comercialmente e mandar seus jogos no Independência, o que foi de suma importância na campanha quase perfeita de 2012 e que continuará sendo uma arma do Galo para os jogos em casa.

Agora ao ponto em questão: MINEIRÃO

Aparentemente a proposta da Minas Arena não é beneficial ao Galo e não imagino que seja melhor para o rival.
Quando o Estado, na pessoa de seu então governador, pediu aos times para abraçarem a Copa na cidade e ajudar com os estádios, não deveria aí existir uma causúla no contrato da construtora que rezasse o compromisso com os clubes da capital?
Um estádio próprio já estaria pronto e consequentemente, não precisaríamos do Independência ou do Mineirão ainda que, no caso do último, seja uma grande perda pela grandiosidade e história mas, os clubes vivem de renda e se não for bom financeiramente, o Kalil está certo sim em suas recentes declarações de que vai procurar parceiros para erguer o estádio próprio, nosso Terreiro do Galo, que eu sugeriria o nome de Estádio Elias Kalil. O apelido fica por conta da Massa.

Na minha modesta opinião, o Estado de Minas Gerais deveria estar mais engajado em beneficiar os times mineiros. Copa do Mundo será um mês e o Galo é para sempre.